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GUERRILHEIROS DAS FILIPINAS
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...GUERRILHEIROS DAS FILIPINAS
(American guerrilla in the Phillippines, EUA, 1950)
Direção: Fritz Lang
Roteiro: Lamar Trotti (Baseado em história de Ira Wolfert).
Elenco: Tyrone Power, Micheline Presle, Tom Ewell, Robert Patten, Tommy Cook, Juan Torena, Jack Elam e Robert Barrat.
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Sinopse: No ano de 1942, durante as ações nas Filipinas, as forças japonesas avançam sem que os americanos possam opor suficiente resistência. Chuck e Jim, que acabaram ficando ilhados junto com seus soldados, conseguem retroceder uns duzentos quilômetros das linhas de combate até onde se encontra o restante do destacamento, porém, somente encontram um pequeno grupo, que receberam ordens de se render. Guerra / Drama, 105 minutos, Colorido.
Sinopse: No ano de 1942, durante as ações nas Filipinas, as forças japonesas avançam sem que os americanos possam opor suficiente resistência. Chuck e Jim, que acabaram ficando ilhados junto com seus soldados, conseguem retroceder uns duzentos quilômetros das linhas de combate até onde se encontra o restante do destacamento, porém, somente encontram um pequeno grupo, que receberam ordens de se render. Guerra / Drama, 105 minutos, Colorido.
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Esta não era a praia favorita de Lang. Muito longe de seus filmes pessoais e com as características próprias do mestre do expressionismo e também mestre do film noir. No entanto, mesmo o grande Lang tinha que se curvar ao poderio econômico dos estúdios e fazer um filme menor como este por encomenda. Porém, e o interessante está justamente nisso, da ação não ser propriamente o gênero mais apropriado para um diretor como Lang. Por conta disso, Lang realiza um filme de guerra ao seu modo e não ao estilo americano, com ação desenfreada e um herói para ser festejado. Lang fazia filmes por encomenda, mas somente aceitava roteiros em que pudesse trabalhar os personagens ao seu modo, dando neste caso, aos protagonistas, a simplicidade de serem aquilo que na verdade eles são, seres humanos que lutam e padecem, tem medo, dúvidas e dor. Mas também são sensíveis e transmitem, ante tudo, a arte. Assim podemos apreciar a atriz Micheline Presle cantar de forma sensível, uma belíssima canção francesa, onde percebemos a intensidade dramática e a placidez cheia de sentimentalismo e emoção do momento. Como também em uma outra comovedora cena em que Tyrone Power chora desconsoladamente pelo fato de não ter podido salvar seus homens.
O resultado final, não é realmente um filme de guerra americano, é sim, um estudo sobre as fraquezas humanas realizado por um mestre europeu.
Esta não era a praia favorita de Lang. Muito longe de seus filmes pessoais e com as características próprias do mestre do expressionismo e também mestre do film noir. No entanto, mesmo o grande Lang tinha que se curvar ao poderio econômico dos estúdios e fazer um filme menor como este por encomenda. Porém, e o interessante está justamente nisso, da ação não ser propriamente o gênero mais apropriado para um diretor como Lang. Por conta disso, Lang realiza um filme de guerra ao seu modo e não ao estilo americano, com ação desenfreada e um herói para ser festejado. Lang fazia filmes por encomenda, mas somente aceitava roteiros em que pudesse trabalhar os personagens ao seu modo, dando neste caso, aos protagonistas, a simplicidade de serem aquilo que na verdade eles são, seres humanos que lutam e padecem, tem medo, dúvidas e dor. Mas também são sensíveis e transmitem, ante tudo, a arte. Assim podemos apreciar a atriz Micheline Presle cantar de forma sensível, uma belíssima canção francesa, onde percebemos a intensidade dramática e a placidez cheia de sentimentalismo e emoção do momento. Como também em uma outra comovedora cena em que Tyrone Power chora desconsoladamente pelo fato de não ter podido salvar seus homens.
O resultado final, não é realmente um filme de guerra americano, é sim, um estudo sobre as fraquezas humanas realizado por um mestre europeu.
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